É triste ver que ainda nos dias de hoje as pessoas se encontram presas em suas tradições e religiões que as tornam tão cegas à ponto de destruir seus corpos que foram criados para ser templo do Espírito Santo! Causam marcas no corpo e a pior na alma com certeza essas crianças nunca serão as mesmas enfrentaram um turbilhão de sentimentos, duvidas, tristezas tudo em prol de uma religião, por isso Deus fala claramente." Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará " (João, 8, 32).
Tribunal espanhol pune com prisão os pais que submeteram a filha à mutilação genital. Prática, que tem fins religiosos, é proibida em vários países
Há muitos anos a mutilação genital feminina, também conhecida como “circuncisão feminina”, vem sendo combatida por entidades de direitos humanos. Ela já é proibida em várias nações. Mas em alguns lugares do mundo, principalmente em tribos africanas, ainda é tratada como manifestação cultural e perpetuada por seus povos. Estima-se que existam 130 milhões de vítimas no mundo. Um caso repercutiu na Espanha. Um casal da Gâmbia foi condenado à prisão por mutilar o órgão genital da filha. O pai, Mamadou Darme, terá de cumprir 6 anos de prisão. A mãe, Nyuma Sillah, que alegou não saber que o ato era proibido na Espanha, ficará 2 anos presa.
O casal teria decidido, de comum acordo, mutilar a criança para manter a tradição e, dessa maneira, controlar a sexualidade da menina. Existem vários níveis de mutilação, que vai desde a extração do clitóris até a retirada completa dos lábios protetores e a costura da vulva, deixando um canal apenas para a passagem da menstruação. Esse tipo de mutilação tolhe o prazer sexual da mulher, pode causar dores nas relações sexuais e, devido ao amadorismo da cirurgia, muitas vezes feita em grupo ou com instrumentos impróprios, pode provocar infecções, danos aos rins e até tumores. “Além disso, as crianças desenvolvem traumas, estresse pós-traumático, ansiedade e sentimento de terror. Porém, nem todas se recordam do que passaram, apesar de terem um comportamento controvertido e sofrido”, diz a psicóloga portuguesa Yasmim Gonçalves, que acompanha casos há 10 anos.
Apesar de os pais terem argumentado que a cirurgia foi feita na Gâmbia, relatórios de acompanhamento médico obrigatório do sistema de saúde espanhol mostraram que a menina visitou o hospital aos 6 meses e estava em perfeito estado de saúde. Já na revisão clínica de 12 meses de idade, realizada em maio de 2010, o médico constatou amputação clitoriana.
O casal teria decidido, de comum acordo, mutilar a criança para manter a tradição e, dessa maneira, controlar a sexualidade da menina. Existem vários níveis de mutilação, que vai desde a extração do clitóris até a retirada completa dos lábios protetores e a costura da vulva, deixando um canal apenas para a passagem da menstruação. Esse tipo de mutilação tolhe o prazer sexual da mulher, pode causar dores nas relações sexuais e, devido ao amadorismo da cirurgia, muitas vezes feita em grupo ou com instrumentos impróprios, pode provocar infecções, danos aos rins e até tumores. “Além disso, as crianças desenvolvem traumas, estresse pós-traumático, ansiedade e sentimento de terror. Porém, nem todas se recordam do que passaram, apesar de terem um comportamento controvertido e sofrido”, diz a psicóloga portuguesa Yasmim Gonçalves, que acompanha casos há 10 anos.
Apesar de os pais terem argumentado que a cirurgia foi feita na Gâmbia, relatórios de acompanhamento médico obrigatório do sistema de saúde espanhol mostraram que a menina visitou o hospital aos 6 meses e estava em perfeito estado de saúde. Já na revisão clínica de 12 meses de idade, realizada em maio de 2010, o médico constatou amputação clitoriana.
Fonte : Da redação
1 comentários:
A destruição do mundo se dá pelas religiões.
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